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del​í​rios mensais

by redoma

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about

Dando continuidade à estética rap melancólica e desconstruída do EP "parte", as redoma lançaram o primeiro single solto de 2023, "delírios mensais", que conta com vozes adicionais de zé menos, mistura e masterização de Zé Poças, e ainda com vídeo e capa feitos por Gui Flor.

Este primeiro tema do ano é composto por um beat denso e hipnótico da Joana, que faz Carolina fervilhar de palavras como que dentro dum sonho.

"Este tema fez-se num ápice, tal e qual um delírio passageiro e cumpriu-se porque assim tinha de ser, porque faz parte de uma natureza ditada à nascença, porque no decorrer do ciclo, há um momento propício.
Vislumbram-se os primeiros sinais de calma e, apesar de se sentir uma distância de um tempo pesado, ainda surgem perguntas sem resposta e esperanças sem data. Sente-se a falta em gestos rotineiros. Constata-se, lamenta-se e perdoa-se, talvez."
- Carolina Viana

lyrics

E se os nossos fígados adoecessem da mesma maneira,
ao mesmo tempo,
como consequência da mesma asneira?

E se desta vez os nossos corpos se encontrassem noutro sítio,
Sem tendência,
Mas com mais paciência por não ser a primeira?

Quem sabe, se desta vez a travessia pudesse ser ligeira,
Com menos medo,
E não houvesse a urgência de atravessar a fronteira,
Mas com prudência ao quebrar a barreira.

Será que terias menos paciência por não ser a primeira?

Será que ainda vibramos na mesma frequência ou será que o teu corpo já não sente a presença da minha ausência?

Por períodos indeterminados dou por mim dentro da banheira,
À espera que por milagre tu te juntes à minha brincadeira.

Por períodos indeterminados ainda me esqueço de fechar a torneira,
Será que faria isso se ainda estivesse à tua beira?

Como é que ainda me apanho nestes filmes?
Como é que os dias passam e ainda espero que também tu me rimes?

O máximo de proximidade que obtenho é inteiramente proveniente dos meios virtuais que desdenho e a vontade que
muito à força abstenho, estou consciente que é suficiente para minar todo e qualquer desempenho.

Sou o contrário de omnisciente no que toca à tua vida, mas já me incomoda menos do que quando, reticente, estava
de saída.
Sinto que a dor foi de alguma forma sendo diminuída, não sei, acho que finalmente consegui estancar essa ferida.
Iludida, perdida, ardida, caída, a verdade é que no fim de tudo, tudo acaba em ida.
E por muito que eu tente mudar o presente, há uma cadência persistente que embala o meu corpo dormente.
Por mais que eu tente seguir em frente, há uma latência que me mantém pendente, essa coisa não aparente que talvez
por não se ver não parece verdade, mas é aquilo a que muitos chamam morrer de saudade.

Sofro delírios mensais, delitos mentais que antecipam um jorro fatal, fazem-me irracional, enquanto escorro, tropeço na
fenda abismal.

Desculpa se te usei como casa, mas esqueci de limpar o pó e se deixei morrer a brasa,
De cuidar dos recantos,
De ouvir os teus prantos,
Porque os meus, em silêncio, meu deus, eram tantos.

Agora se ando mais calada é pra tentar percebe-los, parece que estou atada, mas estou a tentar resolvê-los.
Não me digam que não tento, nem que só estou à espera, ando a trabalhar cimento, a ver se o quadrado vira esfera.

É estranho como se tornam estranhas aquelas com vontades tamanhas de fazer do colo, um abrigo
Num solo, sem perigo.
Quem sabe, um jardim
No jardim, um altar,
Mas não para casar
Que essa festa já teve lugar.
E eu só soube no fim.
Já teve lugar e eu só soube assim que senti já não saber andar.

Sofro delírios mensais, delitos mentais que antecipam um jorro fatal, fazem-me irracional, enquanto escorro, tropeço na
fenda abismal.

credits

released April 7, 2023
Música por redoma
Letra e Voz por Carolina Viana
Instrumental e produção por Joana Rodrigues
Vozes adicionais por Joana Rodrigues e zé menos
Gravação, Mistura e Masterização por Zé Poças

Vídeo: youtu.be/gdK0lWTDB9Y

Vídeo por girlflux
Apoio criação vídeo por Rebeca Letras
girlflux.xyz

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